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A mostrar mensagens de março, 2023

Inclinações

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Nos últimos dias andei a pensar sobre a diferença entre conhecimento e sabedoria. 🤓 Inspirei-me em 3 livros: " Freedom from Helplessness " de Swami Dayananda Saraswati , " On the Taboo Against Knowing Who You Are " de Alan Watts e " Spiritual Enlightenment: The Damnedest Thing " de Jed Mckenna (sugerido aqui no blog).😊🙏 Tudo começou porque sou curiosa como os gatos. 😺😺😺 Mal recebi a sugestão sobre a obra de Jed Mckenna mergulhei nela. 🏊 Explica com irreverência a diferença entre a iluminação de saber a verdade e outras formas de ilusão no sentido de construir um paraíso na terra. 😶 Parecia que estava a ouvir Alan Watts de novo. 🙄 Notei um certo apreço pela dinâmica de Arjuna com Krishna mas uma critica à via do Bodhisattva, como se sabendo a verdade, a virtude e o pecado tivessem o mesmo valor. 😶 Além disso, defende que a iluminação não é conseguida através de (mais) conhecimento.  Alan Watts acredita que a grande ilusão está enraizada na forma c...

Herói

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  Na semana passada terminei de assistir a duas séries, dirigidas pela mesma pessoa. 😊 Ambas retratam cenários apocalíticos. 😏 (Não vou ser spoiler , prometo!) 😃 A primeria série apresenta um Ser Humano (com as suas imperfeições) que se sacrifica por um bem maior, realizando uma ação que sabia de antemão lhe ia causar a sua desgraça, mas não lhe resta alternativa para o (melhor) futuro de um conjunto de pessoas, muito maior que ele próprio. 😶 Não é personagem, é alguém que existiu em carne e osso, e a sua decisão de ser fiel à verdade, mesmo à conta da sua desgraça pessoal que o leva ao suicídio, em muito contribuiu para a queda de um grande império, no século passado. 😲 A segunda série apresenta o anti-herói, ficamos a adorar este personagem ao longo da série, torcemos por ele, entendemos o seu sofrimento, a sua revolta, sofremos com e por ele, ainda que as suas motivações e consequente decisões sejam egoístas. 🤔 Não deixa de ser um personagem, mas conseguimos identificar-no...

Transições

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  A  tradição do Tibete e o Bardo Thodol Nas últimas semanas andei às voltas com o Bardo Thodol (Bardo refere-se a transição e Thodol a libertação, i.e. a libertação que pode ocorrer na transição da vida, para a morte e, de novo, para o eventual renascimento). 😊 A mensagem do Bardo Thodol resume-se no fato de que a Arte de Morrer é tão importante quanto a Arte de Viver (ou de Chegar ao Nascimento), visto que nesta tradição são complementares, já que o futuro do Ser depende de uma morte corretamente controlada (ou consciente).😶 O objetivo supremo é a libertação (isto porque a meta final do Ser Humano, tal como os sábios aqui ensinam, é a transcendência sobre o transitório) mas se após todos os esforços e orientações esta libertação não for conseguida, ensina a lidar com o impulso ou o desejo do renascimento para consegui-lo de forma mais elevada ou favorável. 🤔  Neste contexto, a "Liberdade é atingir o Estado Supremo chamado de Vazio, de Nirvãna e de outros nomes" (…) ...