O líder reservado, que não falava e que não se expunha, já não existe. Ou melhor, ainda existem vários, mas rapidamente vão ter de mudar. No futuro, as empresas vão ter de ter a capacidade de se saber expor perante todos. O futuro vai ser assim, muito mais exposto.

Esta é uma das conclusões que saiu do evento que se realizou no Hotel Palácio do Governador, em Belém, e onde estiveram presentes Fernando Neves de Almeida, managing partner da Boyden Portugal; Nelson Pires, director-geral da Jaba Recordati; José Miguel Leonardo, CEO da Randstad Portugal; Inês Caldeira, (à data da publicação deste artigo) CEO da L’Oréal Portugal; e Pedro Ramos, director de Recursos Humanos do Grupo TAP Air Portugal.

O artigo completo está disponível na Human Resources online

O artigo tenta responder à grande questão que se coloca: A liderança tem influência nos resultados?

Não há respostas evidentes mas se o líder tem de obter resultados envolvendo outras pessoas, provavelmente a sua liderança será mais eficaz se as pessoas que lidera se sentirem motivadas, o que implica também saber gerir expectativas e ser “um bom cidadão”. O artigo fala ainda de resiliência do líder, sempre atento à mudança (dentro e fora da organização) e da necessária capacidade de levar os outros a empreender e a testar novas ideias.



A metodologia Toastmasters International trabalha as competências de liderança e comunicação em público, em paralelo, pois a liderança anda de mãos dadas com a comunicação. E se pensarmos que o líder tem de comunicar também com os stakeholders (ou seja, com todos os interessados), as competências de comunicação em público ganham ainda mais relevância.

Os Toastmasters abraçam valores como o "Serviço", e voluntariamente desenvolvem projetos para a comunidade em que se encontram inseridos, exemplos como o programa Youth (programas desenvolvidos nas escolas para desenvolver competências de comunicação e liderança, em crianças e jovens) ou Speechcraft (onde Toastmasters mais experientes desenvolvem programas para desenvolver competências de comunicação e liderança, em adultos).

De facto, o voluntariado e o serviço são premissas do que é ser Toastmasters, pois um Toastmaster:
  • apoia outras pessoas a desenvolver novas competências, através do feedback construtivo que identifica pontos fortes e sobretudo oportunidades de melhoria;
  • ajuda os outros a encontrar novos interesses e inspirações;
  • atua como mentor junto de membros menos experientes para garantir uma boa integração, orientando o acesso aos materiais de apoio e ajudando no desenvolvimento de projetos;
  • motiva os outros a abraçar novos desafios, como por exemplo, organizar um evento especial, criar um podcast ou um blog, ou até mesmo, integrar a direção de um Clube de Toastmasters.

E ser voluntário é desenvolver uma atividade sem qualquer retorno financeiro.



O artigo "How Toastmasters Is Helping People Land Great Volunteer Jobs" de Robin Ryan, publicado na Forbes, dá a conhecer alguns casos de pessoas que procuraram um Clube de Toastmasters para, num primeiro momento, ganhar competências e confiança, e depois retribuem à comunidade, através de projetos do voluntariado.

O novo programa educativo Pathways, com o lema "Build a better you", apresenta diversas alternativas em termos percursos educativos, procurando ir de encontro às aspirações e necessidades dos seus membros. Depois de responder a um questionário cujo objetivo é me direcionar para o percurso educativo mais adequado às minhas necessidades e aspirações, escolhi o  percurso educativo Liderança Dinâmica. O Programa educativo Pathways tem outros percursos educativos, como por exemplo o Coaching Eficaz, Estratégias Motivacionais, Influência Persuasiva, Desenvolvimento da Liderança, Colaboração em Equipas e por aí fora.

Cada percurso desafia à criação de certas competências e aptidões, como? propondo vários projetos que incluem, por exemplo, falar com persuasão, motivar os outros, liderar um grupo durante uma situação difícil, ou criar um podcast. Através da realização de projetos,os membros vão adquirindo as verdadeiras competências de liderança e comunicação, em ambientes controlados e seguros, ganhando assim mais experiência e confiança.

E assim se vão criando competências que podem ser transferidas para o mundo real, em muitas áreas diferentes, como por exemplo, a gestão, o planeamento estratégico, o serviço ao outro, comunicação, falar em público, e claro, liderança.

E haverá maior desafio para a liderança do que liderar (ou ser liderado) em regime de voluntariado?

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