Livre-Arbítrio e/ou Destino




No Carnaval, ninguém leva a mal e publico com atraso! 😏

Foi essa a minha escolha. 😊

Mas será que verdadeiramente temos poder de escolha? 🤔


Esta semana dei por mim a pensar (outra vez!), que a existência é percecionada na dualidade (o mau e o bom, o claro e o escuro, o alto e o baixo, etc ….), ao mesmo tempo que é um erro de perceção, porque tudo faz parte da unidade. 😶🤷

Conciliar opostos tem-me ocupado a mente…. 🙄😃


Por exemplo, a ideia da livre escolha, ou livre-arbítrio, será possível de conciliar com a ideia de destino, enquanto sucessão inevitável de acontecimentos? 🤔


Somos verdadeiramente livres ou a nossa vida segue um guião predeterminado em que vamos simplesmente desempenhando o nosso papel? 🤔


Será que a noção de livre-arbítrio pode coexistir com a noção de destino? 🤔

Serão visões opostas da existência? 🙄

Acreditar no livre-arbítrio implica não acreditar no destino? 🤔


Penso que são hipóteses não excludentes. 😶

Isto porque, a todo o momento, o Ser Humano, está a exercer o seu livre arbítrio, entre duas escolhas possíveis: entre o bem e o mal… ou entre a luz e a sombra…. ou entre a força e o lado negro da força, no imaginário da Guerra das Estrelas. 

Enfim, o que lhe quisermos chamar. 🤷

A escolha decorrente do livre-arbítrio (na verdade a sucessão de escolhas) vai ter consequências, efeitos… a tal sucessão de acontecimentos…o destino?!. 😶


Então o objetivo do livre-arbítrio, talvez não seja escolher entre ser padeiro ou escritor, ou viver em lisboa ou no porto, etc… talvez o objetivo do livre-arbítrio seja, tão só, escolher entre duas "simples" opções: a opção iluminada e a opção condenada. 🙄

Depois o desenrolar da história… o resto…. Talvez seja o destino. 🤷


Ter só duas opções de escolha até parece que simplifica a nossa vida… 😏

Já saber qual é a opção iluminada e qual a opção condenada é o verdadeiro desafio, porque se deixarmos a escolha a cargo do intelecto, da mente, que é perita em nos iludir, elaborando argumentos para mascarar as escolhas mais sombrias como as mais nobres …. 🙄 estamos condenados 🥴


E existem muitos exemplos na história da humanidade… e na atualidade também!🥴


O segredo parece estar em trabalhar a mente até ficar "como um diamante"…. 🙄

O que é uma mente diamante? 🤷

Diamante porque aguenta a pressão e é capaz de cortar o mais duro e denso dos materiais…

O diamante é firme no seu interior perante o que lhe é externo, forte porque consegue manter a sua firmeza, mas ao mesmo tempo é transparente, não tem zonas cinzentas, enevoadas, obscuras por segundas intenções e, por isso é luminoso. 😶


Uma mente diamante é uma mente firme nos seus princípios e transparente nas suas intenções. 😊


A transparência nas intenções deve estar ligada a um coração puro. 🙄

Talvez por isso, Lao Tsé  escreve que o Homem Sagrado tem virtude e orienta-se pelo coração ("o sinal esquerdo"). 😊


E quem não tem virtude orienta-se pelo vestígio (as tais ilusões da mente, os argumentos do intelecto).


O livre-arbítrio e o destino: muito provavelmente, são duas faces da mesma moeda. 😊😊





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Comentários

  1. Há dois pontos que me levam a crer que não temos livre arbítrio:

    - quando nasci, não pude escolher as características físicas nem da minha personalidade. Essas mesmas características vão influenciar a forma como vejo o mundo. E a minha perceção do mundo condiciona as minhas decisões. Logo, se não escolhi a camada mais básica de mim, como posso dizer que as decisões subsequentes são independentes? (Elas dependem sempre do que vem detrás. E o que vem detrás, se recuarmos até à nascença, não nos deram oportunidade de escolher.) -- também não escolhi os meus pais ou o meio onde vivo.

    - ao observar os pensamentos, apercebo-me que eles me aparecem sem eu querer ou sem eu fazer qualquer esforço. Eu pelo menos não consigo escolher os pensamentos que tenho. E as minhas decisões são fruto dos meus pensamentos. Ora se eu não escolho os meus pensamentos, como posso dizer que sou eu a escolher?

    Conclusão: se tivessemos realmente escolha, todos íamos escolher ser "bonitos, ricos e felizes". O que não acontece na realidade. (por causa dos dois pontos que referi)

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    Respostas
    1. Lembrei-me agora... ao leres isto, se não concordares comigo, não vais conseguir - por muito esforço que faças - acreditar em mim. Não consegues escolher acreditar. Nem consegues escolher gostar ou não de uma pessoa.

      Isto lembrou-me o "puro". Para mim um pensamento puro é quando sentes no teu íntimo que isso é verdade. Um pensamento impuro vejo-o como algo que tem conflito. Quando o pensamento diz uma coisa e o coração diz outra, eu considero isso um pensamento impuro.

      Desculpa lá ter usado o teu blog para deitar cá pra fora estas ideias :)

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    2. Sinto-me muito grata por partilhares as tuas ideias. Aprendo sempre com outras perspetivas... ajudam-me a fazer outras reflexões, a pensar em outros aspetos que nem me tinha lembrado. Respondendo aos teus comentários: Na minha perspetiva atual, considero que todos os pontos que referes estão mais na esfera do destino (porque dependem do anterior, como referes). Falas no pensamento puro quando sentes no teu íntimo... talvez intuição... eu imagino-o como um lago calmo (acrescentando ainda que de certeza que esse pensamento não tem desejo porque o desejo agita). O pensamento impuro, ligado à discordância da mente e coração, está enraizado na perceção da dualidade e por isso cria conflito (quanto mais não seja interno) e cria ondas, agitação no Ser. Nem todos os pensamentos que pensas são verdadeiramente teus (Jung fala de inconsciente coletivo, e muitos autores falam como absorvemos ideias, fantasias, até desejos de outrem). Quando nos identificamos com eles, na mente, o coração intui que é uma ilusão, e a discordância é gerada. Ficamos agitados. O livre arbítrio entra aqui. Ser capaz de intuir a discordância, levantar o véu da ilusão, libertar-me das fantasias e regressar à calmaria. Ser bonito e rico não é sinónimo de felicidade (penso sempre na Marilyn Monroe como exemplo desta constatação) e mesmo a busca da felicidade é uma fantasia que nos vai agitar. A existência vai colocar-nos em situações desafiantes, onde vamos aprender outras lições diferentes da felicidade. E quando isso acontecer, não vamos querer aceitar, vamos ficar agitados... Por isso, cada vez mais acredito que devo almejar algo mais profundo: a paz proveniente da concordância entre a mente e o coração.

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